Capacitismo

Por Cássia Santalpio

No último dia 03 de dezembro, comemoramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que foi instituído pela Organização das Nações Unidas em outubro de 1992. Esse dia simboliza uma oportunidade para refletirmos sobre os direitos das pessoas com deficiência e qual é o nosso papel nas questões de acessibilidade e inclusão, de forma a assegurar a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos. Nesse exercício de olharmos para o outro, vamos falar sobre o CAPACITISMO, que acontece quando olhamos a pessoa com deficiência como se fossem incapazes ou de menos valor dentro da sociedade, baseados na deficiência que ela possui. Temos por hábito de ter conduta e usar expressões capacitistas, que mesmo sem intenção, reforçam que existe um padrão e quem está fora – física ou mentalmente – desse padrão se torna inapto para as atividades na sociedade.

Resumir a pessoa à deficiência, ver como incapaz, demonstrar “peninha”, infantilizar, tentar controlar e superproteger, divinizar ou superestimar, ou ainda criticar e adiar direitos, são atitudes capacitistas. Expressões como “idiota”, “retardado”, “louco”, “bipolar”, “Está surdo?”, “Está cego?”, “Parece um autista”, “Fingir demência”, “Dar uma de João sem braço”, “Nossa equipe não tem braço”, “Usou o problema como muleta”, dentre tantas outras, são utilizadas sem que percebamos.

Isso reforça que quando as pessoas ditas “normais” cometem um erro ou distração, são vistas como se fossem menores e por consequência, deficientes. É importante desconstruir essa ideia e observarmos como agimos e nos referimos às pessoas com deficiência!

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