CREATINA

CREATINA

O suplemento alimentar que aumenta a força muscular e recupera.

Por Leonardo Costa

A creatina é um composto orgânico que ocorre naturalmente em pequenas quantidades em alimentos como carne e peixe. Ela também é sintetizada endogenamente no fígado, rins e pâncreas. Sua principal função é fornecer energia para as células musculares, especialmente durante atividades de alta intensidade e curta duração.

No Brasil, a creatina é classificada como um suplemento alimentar e sua utilização é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Anvisa, a creatina pode ser utilizada para: Melhorar o desempenho físico: Ela pode aumentar a força, a potência e a massa muscular, além de retardar a fadiga durante exercícios de alta intensidade.

Auxiliar na recuperação muscular: Ela reduz os danos musculares e a inflamação após o exercício, acelerando a recuperação.

Outros benefícios: Estudos preliminares sugerem que a creatina pode ter benefícios para a saúde, como melhora da função cerebral, proteção contra doenças neurodegenerativas e redução do risco de doenças cardiovasculares.

REGULAMENTAÇÃO DA ANVISA

A Anvisa estabelece que a creatina utilizada em suplementos deve ser monohidratada, com grau de pureza mínimo de 99,9%. A quantidade de creatina por porção deve ser declarada no rótulo do produto, e a embalagem deve conter informações claras sobre o modo de uso, a dose recomendada e as precauções necessárias.

Caso você tenha dúvida da procedência do produto, a ANVISA disponibiliza um portal para você fazer uma consulta (https://consultas.anvisa.gov.br/#/alimentos/) e identificar se o produto está regularizado.

PRECAUÇÕES

A creatina não é recomendada para pessoas com doenças renais preexistentes ou em uso de medicamentos nefrotóxicos. A suplementação com creatina pode causar retenção de água, o que pode levar a um aumento de peso. Em doses elevadas, ela pode causar desconforto gastrointestinal, como náuseas, vômitos e diarreia.

DOSES ELEVADAS?

O uso indiscriminado da creatina pode trazer mais malefícios do que benefícios para o organismo. É fundamental utilizar o suplemento de forma consciente, sob orientação profissional e sempre respeitando as doses recomendadas.

EFEITOS COLATERAIS COMUNS

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns do uso excessivo de creatina são náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais. Além de retenção de água no organismo, ocasionando aumento de peso e inchaço, e aumentar o risco de cãibras musculares, durante o exercício físico.

EFEITOS COLATERAIS MENOS COMUNS

Doses elevadas podem contribuir para problemas renais e hepáticos. Além do aumento da pressão arterial e a interação com alguns medicamentos, que podem potencializar seus efeitos colaterais ou
diminuir sua eficácia.

60+

O uso da creatina por pessoas com mais de 60 anos requer cuidados e atenção redobrados, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece diretrizes importantes para garantir a segurança e o uso adequado do suplemento.

INDICAÇÕES +60

Estudos científicos têm demonstrado que a creatina pode trazer diversos benefícios para a saúde de idosos, incluindo: Melhora da força e massa muscular, o que é fundamental para a manutenção da funcionalidade e da independência em idosos, ajudando a prevenir a sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade).

Redução do risco de quedas, que é um problema comum e perigoso em idosos, com a contribuição para a melhora do equilíbrio e da coordenação. Algumas pesquisas sugerem que a creatina pode ter efeitos positivos na função cerebral, incluindo melhora da memória, do raciocínio e da capacidade de aprendizado. Alguns estudos também indicam que a creatina pode ter um papel protetor contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson.

PRECAUÇÕES +60

Antes de iniciar a suplementação com creatina, é imprescindível consultar um médico ou nutricionista. O profissional poderá avaliar a necessidade do suplemento, a dose adequada e possíveis interações medicamentosas, além de verificar se o idoso possui alguma condição de saúde que contraindique o uso da creatina.

É crucial informar ao profissional de saúde todos os medicamentos que você (+60) utiliza regularmente, pois a creatina pode interagir com alguns fármacos, potencializando efeitos colaterais ou diminuindo a eficácia dos medicamentos.

A creatina pode causar retenção de água, por isso é fundamental que o idoso mantenha uma boa hidratação, bebendo água suficiente ao longo do dia.

Ela é metabolizada pelos rins, e em pessoas com problemas renais preexistentes, o suplemento pode sobrecarregar a função renal. Por isso, é importante que pessoas com histórico de doenças renais façam um acompanhamento médico regular durante o uso da creatina.

Embora a creatina seja considerada segura para a maioria das pessoas, alguns idosos podem apresentar efeitos colaterais como dores abdominais, náuseas, diarreia ou cãibras. Caso o idoso sinta algum desses sintomas, orienta-se a interrupção do uso e procurar um médico.

VAMOS CORRER?
De acordo com o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), a creatina pode ser utilizada por corredores de rua que buscam melhorar o desempenho em treinos de alta intensidade, sprints e provas de curta e média distância. Ela pode auxiliar na recuperação muscular após treinos intensos, reduzindo a dor e a inflamação. Mas, é imprescindível consultar um nutricionista para conduzir a suplementação com doses adequadas de acordo com as suas necessidades.

ATENÇÃO!
Lembre-se que estas informações são apenas um resumo sobre a creatina e sua utilização. É fundamental consultar um profissional de saúde qualificado para obter orientações personalizadas sobre o uso da creatina, incluindo a dose adequada, a duração do ciclo e as precauções necessárias.

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