Como tratar a ansiedade corretamente? Descubra!

Como tratar a ansiedade corretamente? Descubra!

Existem situações no dia a dia em que você se sente muito ansioso a ponto de não conseguir realizar as suas tarefas? Você sente que isso prejudica a sua vida? Pois saiba que você pode estar sofrendo com uma doença que tem tratamento.

Conhecer os seus sintomas e como tratar a doença de base é fundamental para melhorar de verdade. Por isso, é importante saber o que está ocasionando os problemas e quais são as melhores intervenções para esse caso. 

O que é ansiedade?

A ansiedade pode ser descrita como um distúrbio de saúde mental. Dessa forma, ela é tratada por profissionais como os psiquiatras e os psicólogos, que lidam com a mente.

No transtorno de ansiedade, a pessoa tem uma preocupação em excesso com questões relacionadas ao dia a dia. Isso ocorre de forma duradoura, na maioria dos dias e, em geral, por pelo menos mais de 6 meses.

Hoje em dia, estima-se que aproximadamente 3% da população mundial sofra com algum tipo de transtorno de ansiedade. No Brasil, os dados são ainda maiores, chegando a 9,3% e destacando nosso país como o mais ansioso do mundo.

Tipos de transtorno de ansiedade

Mulher no computador e aparência cansada com crianças brincado atrás

Existem cinco tipos principais de transtornos de ansiedade descritos pela medicina. Cada um deles tem algumas particularidades que indicam um tipo diferente de tratamento. Por isso, é importante ter um diagnóstico preciso. Confira os cinco detalhados abaixo:

  1. Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): um dos tipos mais comuns quando falamos nesse assunto, ele gera dificuldades para enfrentar até mesmo as tarefas rotineiras.
  2. Síndrome do pânico: a síndrome do pânico costuma gerar medo de morte intenso, levando a sintomas como sudorese, taquicardia, desmaio, falta de ar, entre outros.
  3. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): traz pensamentos, ações e medos irracionais, geralmente começando aos poucos.
  4. Fobia social: gera uma tendência de isolamento social do indivíduo, com aumento de medos como a de exposição pública.
  5. Transtorno de estresse pós-traumático (TSPT): ele tem sua origem após algum evento traumático para a pessoa, durando de meses até anos, com gatilhos que revivem as emoções negativas do trauma.

Quais são os sintomas?

Assim como existem alguns tipos de transtornos de ansiedade, os sintomas também podem variar um pouco. No entanto, costumam ter alguns fatores que são observados na maioria destes transtornos e que servem para o diagnóstico médico.

Então, podemos dividir esses sintomas entre dois grandes grupos. Primeiramente, há os que são de origem psicológica, que afetam a mente. Além deles, também há os de origem física, causando alterações no corpo.

No caso dos sintomas psicológicos, alguns têm destaque. Entre eles, estão alterações no sono (especialmente dificuldade para dormir e relaxar), inquietação, sensação de angústia, dificuldade de manter a concentração, medos excessivos e pensamentos catastróficos.

Já, entre os sintomas físicos, há também os mais comuns. A sudorese, a sensação de ondas de calor, a falta de ar, a boca seca, a tensão muscular constante, as náuseas ou vômitos, as dores no peito, a taquicardia, os tremores e os problemas gastrointestinais são os principais exemplos.

Isso tudo impacta na rotina da pessoa que sofre com um transtorno de ansiedade. É mais difícil ter motivação para fazer o seu trabalho, por exemplo, e até mesmo tarefas comuns da casa. 

Qual é a causa?

Foto de mulher tratando ansiedade com psicoterapeuta

Embora não exista uma única causa, existem diversos fatores que podem atuar como gatilhos para os transtornos de ansiedade. Em geral, são eles a predisposição genética, os traumas, os comportamentos de risco e até mesmo doenças físicas.

Com relação à predisposição genética, significa que há relação familiar. Isto é, se você tem um parente próximo, como pai ou mãe, que sofre com algum distúrbio, as chances de você desenvolver são maiores.

Os traumas, por sua vez, podem acontecer de diversas maneiras. Os principais exemplos são os casos de abusos, perdas de entes queridos, términos de relacionamentos, entre outros.

Vale ressaltar também os comportamentos de risco, que podem aumentar as chances de desenvolver ansiedade. O abuso de substâncias químicas, como as drogas, além do alcoolismo são fatores que podem levar a um transtorno psiquiátrico.

No caso de uma doença causar a ansiedade, funciona pelo mesmo meio que as drogas podem causá-la. Neste caso, são doenças cardíacas, hormonais e pulmonares as principais causadoras.

Por fim, saiba que até mesmo o meio pode ser um agente causador da doença. Estima-se que em casos como os de crises econômicas, em que mais pessoas têm sua condição financeira e de vida prejudicada, os casos aumentem.

Como tratar a ansiedade?

Existem vários elementos que podem ajudar a tratar a ansiedade. Porém, para fazer isso do jeito mais indicado, é essencial ter o diagnóstico de um profissional, para saber com precisão quais caminhos seguir.

Em alguns casos, serão necessários medicamentos, como os da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina ou de serotonina-noradrenalina. Ansiolíticos também podem ser utilizados pelo médico.

Contudo, saiba que esses medicamentos geralmente demoram algumas semanas até começarem a fazer efeito. Além disso, nos primeiros dias, você poderá sofrer alguns efeitos colaterais que costumam passar com o tempo.

Mas e além dos medicamentos, o que mais trata a ansiedade? Bom, existem outras práticas que podem fazer muito bem à sua saúde. 

Uma delas é a da psicoterapia. As suas questões pessoais que levaram ao surgimento da doença podem ser tratadas com o auxílio de um psicólogo, focando na solução dos problemas.

Outra dica é criar hábitos saudáveis. A prática de exercícios físicos alivia o estresse. Uma alimentação saudável tende a gerar benefícios. Largar vícios, como cigarro e álcool, também. Tirar alguns minutos para meditar, com técnicas como mindfulness, também pode ser interessante. 

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