Ansiedade no dia a dia: Dicas para aliviar os sintomas
A ansiedade no dia a dia pode ser normal ou não, dependendo dos sintomas e da ocasião. Diante de situações desafiadoras, como uma entrevista de emprego, por exemplo, é normal ficar um pouco nervoso e preocupado.
Contudo, quando ela se torna excessiva, persistente e de difícil controle, pode ser caracterizada como uma doença. Nesse caso, ela pode gerar uma série de sintomas, como preocupação excessiva, agitação, tensão muscular, nervosismo, fadiga, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade e reações físicas, por exemplo.
Como identificar os sinais de ansiedade?
Os sinais de ansiedade no dia a dia variam de pessoa para pessoa. No entanto, eles costumam seguir um padrão, com alguns sintomas mais clássicos que talvez você consiga observar em você mesmo ou em alguém próximo.
O primeiro ponto é que pessoas ansiosas normalmente se preocupam demais sobre o futuro, costumeiramente com um certo pessimismo. Elas também tendem a evitar situações ligadas a esses gatilhos de ansiedade, mesmo que de forma inconsciente.
O corpo também sofre. Isso porque, assim como o estresse, a ansiedade pode gerar tensão muscular. Essa tensão pode trazer rigidez, dores no corpo e desconforto. Os principais locais são ombros, pescoço e mandíbula. Falando em mandíbula e tensão, aliás, o bruxismo também pode estar ligado a esse quadro.
Outros sintomas físicos são suor excessivo, náuseas, dores de estômago, boca seca e até mesmo tremores. Inclusive, a respiração pode ficar acelerada, levando até a uma sensação de falta de ar.
Se você começou a perceber que está muito inquieto e agitado, que não consegue mais se concentrar em algo por muito tempo ou que não está completando as tarefas do dia a dia, também pode ser que esteja ansioso. Ao mesmo tempo, você pode começar a sentir mais irritabilidade e até mesmo ter crises de pânico.
Quais métodos ajudam a relaxar?
Felizmente, existem várias técnicas que ajudam no relaxamento. Sendo assim, essas são importantes armas para lidar com a ansiedade.
Contudo, lembre-se que cada quadro é diferente e, por isso, você deve procurar as técnicas mais recomendadas para você. Ao mesmo tempo, leve em consideração que essas estratégias não substituem a necessidade de remédios e de terapias, por exemplo, caso você necessite.
Dito isso, veja algumas dicas:
Respiração profunda
Praticar respirações profundas e lentas pode ajudar a acalmar o sistema nervoso. Inspire profundamente pelo nariz, segure a respiração por alguns segundos e expire lentamente pela boca.
Meditação
A meditação envolve focar a mente no presente, muitas vezes através da atenção à respiração, visualizações ou mantras. Existem várias técnicas de meditação, e você pode encontrar a que mais se adapta às suas necessidades. O mindfullness é uma ótima alternativa.
Exercício Físico
A atividade física regular é uma maneira eficaz de reduzir o estresse e a ansiedade, liberando endorfinas que promovem o bem-estar. Com a ASSIST, você pode começar com corridas e caminhadas agora mesmo, clique aqui para ver mais!
Yoga
A prática do yoga combina posturas, movimentos suaves e técnicas de respiração para promover o equilíbrio físico e mental. Ele é indicado para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico.
Terapia
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e outras abordagens terapêuticas podem ensinar técnicas específicas para lidar com a ansiedade e o estresse. O psicólogo irá ajudar a encontrar métodos mais personalizados para lidar com esses quadros.
Dança
Dançar é uma arte envolvente, que combina atividade física com lazer. Por isso, ela também é perfeita para quem quer cuidar da saúde mental. Na ASSIST, nossos associados também podem usufruir de benefícios de dança. Saiba mais aqui!
Outras atividades de lazer
Encontrar espaços para outras atividades de lazer também podem ser interessantes. Você pode ter acesso à cultura com o Giro Cultural da ASSIST ou até mesmo conhecer novos lugares com o Turistando!
Quando procurar auxílio profissional?
Se estiver lidando com ansiedade persistente ou significativa, é aconselhável procurar a orientação de um profissional de saúde, como um médico, psicólogo ou psiquiatra. Isso deve ser feito principalmente se você notar que essa condição está afetando a sua qualidade de vida.
Por exemplo, se os sintomas persistirem por um período prolongado ou caso fiquem com uma intensidade significativa, é hora de procurar ajuda. Evite chegar ao ponto de ter sintomas físicos mais graves ou um impacto muito grande nas atividades diárias. Observe se está sofrendo com algum desses fatores:
- Desconfortos emocionais ou ataques de pânico;
- Prejuízo nas funções diárias (trabalho, estudo, relacionamentos);
- Sintomas físicos, como palpitações, dores no peito, falta de ar e tontura;
- Pensamentos autodestrutivos;
- Preocupações irreais, exageradas ou fora de proporção em relação à situação real;
- Isolamento social;
- Problemas que afetam seu padrão de sono;
- Uso de substâncias (álcool, drogas e outros).
Para aprender a lidar com a saúde mental de uma maneira saudável, veja o blog da ASSIST! Temos diversas publicações com o tema que certamente vão te ajudar de algum modo.